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Rodrigo Santana de Oliveira, Advogado
Rodrigo Santana de Oliveira
Comentário · há 5 anos
Ótimo texto, Dra. Para mim, o estudo das Ciências Jurídicas é algo incrível. Todo seu contexto e importância social ao longo dos séculos, a complexidade exigida no momento de legislar para alcançar uma finalidade, enfim... Porém, realmente nada tem a ver tal estudo com a prática da Advocacia! Não sou mais um "jovem advogado", mas ler o texto me fez lembrar das crises que me fizeram a abandonar a advocacia por completo por alguns anos, e peço a vênia para contar aqui uma breve historinha. Sim... Me enveredei por outras áreas totalmente diferentes, inclusive iniciando uma nova graduação, dentre vários outros cursos ligados à Programação Neurolinguística. Essa mudança tão radical se deu por uma grande crise ligada à falta de propósito que havia em eu exercer aquela profissão! "Vim ao mundo para resolver a"picuinha"dos outros e ganhar por isso?" Me perguntei por tantas vezes... E inclusive quando não eram "picuinhas", eram de fato problemas genuínos os quais minha intervenção realmente ajudou... Faria aquilo até morrer? A virada de chave veio quando fiz um curso de Mediação Judicial. Pronto! Tinha me encontrado. Descobri que a crise tinha como motivação a cultura do "ganha/perde" de nossa sociedade, ao invés da "ganha/ganha", que tanto ouvi dizer na formação como Mediador. Ah, bingo! Faria aquilo pelo resto da vida! Só que não! As possibilidades de me sustentar financeiramente com essa prática eram praticamente "zero" à época, o que me fez, ao invés de retornar à Advocacia, dar continuidade ao processo de abandono da profissão indo definitivamente para outras áreas. As experiências pelas quais passei nessa época fizeram eu começar a ver o mundo sob um prisma novo e genuinamente me transformaram como pessoa e, ao passar por aquele tão importante processo pensei: Também quero fazer pelas pessoas o que fizeram por mim! E de fato fui atrás de fazê-lo por meio da minha empresa, que é ligada a área de esportes. E porque escrevo toda essa "novela" até aqui? Porque acabo de retornar a profissão por 2 motivos.O primeiro é por entender o processo inconsciente que me levou a escolher o curso, e o segundo é descobrir uma forma de "transformar" a vida das pessoas através da Advocacia. Não escolhi o curso para me realizar! Ao sair do ginásio (sim, gente, sou tiozão, na minha época era ginásio) que maturidade eu tinha para escolher o que eu ia fazer? Praticamente uma imposição social é terminar a escola e entrar na faculdade, sendo a escolha uma forma de realizar meu pai. Sim... é um processo inconsciente, como eu disse, e bem difícil de reconhecer e aceitar. Quem sabe um dia escrevo sobre isso aqui. E a forma de ajudar pessoas a se transformarem é sem dúvida difundindo a tal cultura do "ganha/ganha" que ouvira falar lá trás no curso de Mediação. A Advocacia Colaborativa é o que me vem à mente nesse primeiro momento, e é por ai que vou começar a desenvolver a forma de fazer isso! E tudo isso, toda essa confusão, idas e vindas, por um único motivo: Propósito! Independente do dinheiro, sucesso, etc., eu não servi para trabalhar em algo em que não via um propósito, até mesmo porque não sabia qual era o meu à época! Desculpe o "artigo" dentro do artigo, rs... mas me tocou escrever essas palavras aqui, pois foi o que ler seu artigo me despertou! Grande abraço!
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Rodrigo Santana de Oliveira, Advogado
Rodrigo Santana de Oliveira
Comentário · há 8 anos
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Rodrigo Santana de Oliveira, Advogado
Rodrigo Santana de Oliveira
Comentário · há 8 anos
Olá Wagner Cassimano. Agradeço o seu comentário apesar do tom sarcástico e um tanto quanto desrespeitoso comigo. Mas não me surpreende o comentário por eu conhecer bem que, de fato, existem muitas pessoas que pensam como vossa senhoria, que são as responsáveis pela existência da "cultura do litígio" da sociedade na qual vivemos, a maior barreira para o sucesso de algo que o CNJ já entendeu como necessário, que são a aplicação dos métodos alternativos de solução de conflitos, haja vista o novo Código de Processo Civil. Mas não te culpo, Wagner. Certamente você tem suas convicções baseado não só na sua experiência profissional, mas tenho certeza que na pessoal também, e, não temos como dar algo que nunca recebemos. Não tenho dúvida que cedo ou tarde, na militância, se Advogado realmente for, se deparará com uma situação que o fará lembrar do meu artigo. A conversa é sempre o melhor, e para isso precisa de algo que se chama "escuta ativa". Por mais "fantasiosa" que achar aquela fala, que se apresenta diante de você, seja do seu cliente, ou da parte contrária, não expresse que achou que é inventada, ou melhor, que é mentira, pois mesmo que seja impossível aos seus olhos, aos olhos de quem conta muitas vezes não, e ainda... pode ser verdade, podendo a outra parte inclusive se achar no direito de uma retratação, ou até mesmo de uma indenização, ou será que estou errado, que é um novo conto de fadas?
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Rodrigo Santana de Oliveira, Advogado
Rodrigo Santana de Oliveira
Comentário · há 8 anos
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